Secretário de Relações Institucionais ainda vê com naturalidade o pleito do emedebista, visto que ele já ocupou a cadeira de presidente da Câmara Municipal
A pouco menos de um ano para as eleições municipais, o secretário de Relações Institucionais da Bahia (Serin), Luiz Caetano ressaltou que vê com naturalidade o pleito do vice-governador Geraldo Júnior (MDB) para concorrer a cadeira do Palácio Thomé de Souza e admitiu a possibilidade do emedebista ser o nome que representará o grupo em 2024. Em conversa com o bahia.ba, o titular da Serin classificou a sigla do ex-presidente da Câmara de Salvador (CMS) como “forte” após o resultado das eleições de 2022 que consagrou Jerônimo como governador do Estado.
“É natural. Porque o Geraldinho, era presidente da Câmara de Salvador, veio com a chapa majoritária. Contribuiu muito, ajudou e está ajudando, está participando. É uma política importante na frente política e um partido também forte, que é o MDB, tem uma política forte. Então, é natural que o Geraldo se articule, coloque o seu nome e que ganhe projeção”, nesta quarta-feira (18), durante entrega do novo Colégio de Tempo Integral José Dias de Sales, no bairro Jardim Cajazeiras, na região de Pau da Lima, em Salvador.
Nos bastidores, vem sendo ventilado que o nome do emedebista é tido como favorito para ser condecorado ao posto. O cacique político da legenda, Geddel Vieira Lima, no entanto, chegou até criticar a “novela” para a escolha do nome da base governista para concorrer a Prefeitura de Salvador. O ex-ministro usou as redes sociais para comentar o assunto.
“Quem tem liderança deve liderar e decidir, correr riscos, sob pena de não liderar. Todos já têm todos os dados, não dá para ficar rodopiando em torno do mesmo eixo. O MDB disponibilizou um nome que crer o melhor, se não concordam, o partido recua, não tem ideia fixa, isso é coisa de doido. Novela longa esgarça, desgasta. Tá na hora, tá passando da hora”, escreveu o emedebista.
Indo na contramão, Caetano voltou a ressaltar que até novembro o candidato da base deve ser anunciado e em fevereiro, o bloco governista deve estar nas ruas dando inícios as corridas eleitorais.
“Buscar cada vez mais trabalhar para que a gente possa, eu estava dizendo ontem, que o pessoal confundiu, diz que aqui na Bahia a política é só, mas depois do carnaval, mas nós queremos entrar no carnaval com o nosso bloco na rua já, pronto”.