ogadores podiam comprar escravos, praticar castigos físicos, diminuir sua alimentação, além de outras ações violentas de cunho escravocrata
A Play Store, loja virtual da Google, removeu nesta quarta-feira (24) um jogo chamado “Simulador de Escravidão”, após críticas nas redes sociais. No aplicativo, era simulado o dia a dia de um senhor de escravos. O jogo pertence à Magnus Games, empresa da Malásia.
No “Simulador da Escravidão”, os jogadores podiam comprar escravos, praticar castigos físicos, diminuir sua alimentação, além de outras ações violentas de cunho escravocrata. Segundo o jornal Folha de S. Paulo, o jogo foi lançado no último dia 20 de abril e contava com mais de mil downloads, além de diversas avaliações positivas. Na descrição, que estava disponível para o sistema Android, constava como “o melhor simulador de proprietários de escravos e comércio de escravos”.
Na loja virtual, o estúdio dizia que aplicativo é apenas para entretenimento e informava que “condenava a escravidão no mundo real.” O aplicativo não consta mais na loja, mas continua funcionando para quem já realizou o download.
Comentários
Na avaliação dos usuários, o jogo recebeu nota quatro (de um total de cinco) e conta com vários comentários favoráveis à prática da tortura. “Ótimo jogo para passar o tempo. Mas acho que faltava mais opções de tortura. Poderiam instalar a opção de açoitar o escravo também. Mas fora isso, o jogo é perfeito”, escreveu um usuário.
“Simulador excelente. Agora posso ter uma noção de como os meus antepassados administravam seus negócios”, declarou outro. A sessão contava com avaliações como “o jogo em si é bom, mas as vendas devem ser melhoradas e os escravos estão muito bem. Devem sofrer um pouco a mais e trazer mais lucro, de resto está ótimo”.