O ato em alusão ao 8 de janeiro de 2023 também contou com a presença dos presidentes do Senado e da Câmara dos Deputados, Rodrigo Pacheco e Arthur Lira
O governador Jerônimo Rodrigues participou, nesta segunda-feira (8), do evento “Democracia Inabalada” realizado em Brasília, com participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O ato em alusão ao 8 de janeiro de 2023 também contou com a presença dos presidentes do Senado e da Câmara dos Deputados, Rodrigo Pacheco e Arthur Lira, e do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso.
De acordo com Jerônimo, o ato de hoje representa “um momento crucial para reafirmarmos a solidez da nossa democracia e repudiarmos os ataques que os Três Poderes sofreram, há um ano. A união de autoridades e representantes da sociedade civil é fundamental para preservar os valores democráticos que regem nosso país. Olhando para frente, para que a gente possa continuar tornando a soberania do Brasil cada vez mais forte. Estive aqui, ao lado do presidente Lula, demais autoridades e movimentos sociais, mostrando nosso compromisso inabalável com a democracia brasileira”.
Em seu discurso, o presidente Lula afirmou que “todos aqueles que financiaram, planejaram e executaram a tentativa de golpe devem ser exemplarmente punidos. Não há perdão para quem atenta contra a democracia, contra seu país e contra o seu próprio povo. O perdão soaria como impunidade. E a impunidade como salvo conduto para novos atos terroristas”, destacou.
A abertura do evento foi marcada com uma reintegração simbólica ao patrimônio público. As autoridades se dirigiram à entrada do Salão Nobre do Senado para a devolução simbólica de uma tapeçaria de Burle Marx, vandalizada durante a invasão do Palácio do Congresso Nacional, no ano passado.
Após um meticuloso trabalho de restauração, a tapeçaria retornou ao patrimônio do Senado. Além disso, uma réplica da Constituição Federal de 1988, furtada da sede do Supremo no mesmo dia, também foi reintegrada sem danos ao seu local de origem.
Em seguida foi realizada a execução do Hino Nacional, interpretado pela cantora e ministra da Cultura, Margareth Menezes. Os presidentes dos Três Poderes fizeram uso da palavra, destacando a importância da união em defesa da democracia brasileira.