Programa, previsto para ser lançado em fevereiro, é para dois públicos específicos, e não será capaz de baratear as passagens no geral
Segundo uma matéria do Metrópoles, o ministro da Casa Civil Rui Costa (PT), afirmou que o programa Voa Brasil, de passagens aéreas a R$ 200, não resolverá o problema do alto custo do setor, mas é uma proposta “válida”.
“Não tem a função, para não criar falsa expectativa, de resolver um problema do custo da passagem em geral no Brasil. O custo da passagem no Brasil é muito alto, comparado a qualquer país do mundo”, disse Rui no “Bom dia, ministro” desta quinta-feira (21).
“De uma capital para outra, às vezes, o custo é mais alto do que uma passagem para a Europa”, criticou o chefe da Casa Civil, antes de reforçar as articulações entre ministérios e as companhias aéreas em busca da redução de preços das passagens, acrescenta o Metrópoles
Ainda segundo o Metrópoles, o ministro ressaltou a finalidade do programa, destinado para dois públicos: aposentados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) com ganho de até dois salários mínimos; e alunos matriculados no Programa Universidade Para Todos (Prouni). Dentro desses grupos, só poderá aplicar ao programa quem não tiver viajado de avião nos últimos 12 meses.
Para Rui Costa, o ministro Silvio Costa Filho, de Portos e Aeroportos, “busca um lançamento formal público do Voa Brasil”. Em janeiro, Silvio tinha dado a expectativa de começar o projeto até fevereiro, a depender da agenda do presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A intenção do governo era de lançar o Voa Brasil em 2023, com Márcio França ainda à frente da pasta de Portos e Aeroportos, complementa o Metrópoles.
